Business Model Generation – Resenha do livro – Bruno Roma

Business Model Generation – Resenha do livro

Com a resenha do livro Business Model Generation, inicio a uma série de resenhas de livros relacionados a negócios, marketing, vendas que venho lendo religiosamente.

Pois bem, fui apresentado a este livro durante treinamento de Project Model Canvas, do Professor Finocchio em outubro de 2014, com o objetivo de buscarmos inspiração para novos modelos de negócios, e como exemplo citou o caso da Nespresso. Fiquei muito interessado e semanas depois comprei o livro.

Com o livro em mãos, você percebe que não é um livro comum, a começar pelo formato, que é mais largo e difícil de segurar, no começo até me incomodava um pouco, mas depois acabei me acostumando e entendendo que até no formato houve inovação.

No início do livro é possível perceber porque o subtítulo é Inovação em Modelos de Negócios, pois o próprio livro foi escrito de maneira inovadora, com a contribuição de cerca de 500 pessoas espalhadas pelo mundo. E não se trata de um livro do século passado, cheio de fórmulas, cálculos e planilhas para a construção de um modelo de negócio, mas trás diversas imagens e o Business Model Canvas, que é simplesmente inovador em transformar o modelo de negócio tradicional em uma ferramenta visual, na qual qualquer pessoa consegue entender e interagir em todos os itens de construção do Modelo de Negócio.

Um conteúdo que gostei muito são os exemplos de modelos de negócios. São exemplos de empresas como Apple, Nintendo, Microsoft, Skype, Nestle, e tantas outras que realmente inovaram seus negócios, e conseguiram entregar muito mais do que um produto novo, mas conseguiram entregar ao mercado um valor que antes não existia.

O autor Alexander Osterwalder dividiu o Canvas da seguinte forma:

Não vou explicar como cada item interage com os outros, ou como deve ser preenchido, pois acredito que durante a leitura do livro, você irá compreender profundamente estes tópicos.

Uma questão bastante interessante ressaltada no livro, é que, para um único negócio, é possível desenvolver diversos modelos, de modo a visualizar maneiras diferentes de entregar ou produzir valor, e quem dirá qual é o melhor modelo certamente será o mercado, foi mais ou menos o que aconteceu com o caso da Nespresso, explicado no livro.

Todos esses conceitos e exemplos realmente mudaram a minha maneira de interagir com negócios, ou seja, como nós podemos inovar o que fazemos, como nós podemos entregar valor aos clientes de uma maneira que eles nunca experimentaram. Como inovar não é uma atitude natural do ser humano, muitas vezes haverão barreiras que deverão ser transpostas, ou convencidas.

Por fim, deixo uma palestra de Marcelo Salim, que fala de Inovação e Business Model Generation

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