Princípio de incêndio atinge o Hospital de Clínicas em Porto Alegre | Rio Grande do Sul | G1 – Bruno Roma

Bruno Roma

Princípio de incêndio atinge o Hospital de Clínicas em Porto Alegre | Rio Grande do Sul | G1

No dia 21 de fevereiro, houve um princípio de incêndio no CME do Hospital de Clínica de Porto Alegre. A instituição fez o seguinte tweet:

https://twitter.com/HCPA_/status/1231015057900871680?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1231015057900871680&ref_url=https%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Frs%2Frio-grande-do-sul%2Fnoticia%2F2020%2F02%2F22%2Fprincipio-de-incendio-atinge-o-hospital-de-clinicas-em-porto-alegre.ghtml

Um evento como este nos leva àlgumas perguntas:

  • O que pode ter provocado o incêndio?
  • Há relação com manutenção corretiva ou preventiva?
  • Quais proteções poderiam ter evitado o incêndio?

Vamos tentar responder essas perguntas

O que pode ter provocado o incêndio?

Um incêndio em um equipamento de CME tem grandes chances de ter sido causado por curto-circuito ou sobrecarga elétrica, uma vez que os equipamentos trabalham com resistências, gerador de vapor, motores elétricos.

Há relação com manutenção corretiva ou preventiva?

É possível que durante uma manutenção corretiva algum componente seja instalado precariamente, algum componente de segurança seja alterado ou removido, ou até mesmo que o técnico de manutenção faça alguma “gambiarra”.

Manutenções corretivas são momentos críticos que precisam de acompanhamento de um engenheiro(a) e um enfermeiro(a). O engenheiro(a) para constatar que a manutenção foi feita adequadamente, e o enfermeiro(a) para contatar que os resultados estão adequados para a liberação operacional do equipamento.

Manutenções preventivas podem muitas vezes não verificar os itens de segurança mais importantes, tanto do equipamento quando do sistema elétrico que alimenta o equipamento. Por isso é importante fazer um exercício de gerenciamento de riscos para cada equipamento e verificar como os itens mais críticos serão analisados durante as manutenções preventivas.

Quais proteções poderiam ter evitado o incêndio?

Do lado do equipamento há diversos itens de segurança, como termostatos, relés térmicos, disjuntores, fusíveis, conectores.

Já do lado da parte elétrica, é preciso analisar os cabos elétricos, disjuntores, fusíveis, e um que pouco conhecem que é o DR, que pode evitar incêndios quando há fuga de corrente para o terra. Segue um vídeo para entender o funcionamento deste dispositivo:

Fonte: g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2020/02/22/principio-de-incendio-atinge-o-hospital-de-clinicas-em-porto-alegre.ghtml

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