Realmente incrível como a interação entre tecnologias médicas pode criar uma nova tecnologia totalmente surpreendente. Este vídeo trata do uso das tecnologias de ultrassom e ressonância magnética, para realizar cirurgias não-invasivas, ou seja, a cirurgia minimamente invasiva já tem um grande substituto. http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/yoav_medan_ultrasound_surgery_healing_without_cuts.html
Conhecendo a RDC Nº50 de 2002 ANVISA
A RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 foi criada para atualizar as normas sobre infra-estrutura de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), ou seja, é uma norma que busca definir: etapas de elaboração de projetos; dimensões dos ambientes; organização funcional; critérios para circulação interna e externa; condições de conforto; controle de infecção; instalações prediais; segurança contra incêndio; entre outros. Criei uma série de vídeos para falar desta resolução. O primeiro vídeo traz uma visão geral da resolução, apresentando o objetivo e a estrutura de tópicos. Nos demais vídeos vamos estudando cada parte do documento. Clique aqui para acessar os vídeos sobre a RDC Nº 50/2002 no youtube. Quem deve conhecer esta norma? Todos os envolvidos com a infra-estrutura do EAS, ou seja, além dos setores de manutenção e infra-estrutura, setores de compras, qualidade hospitalar, gestores e administradores hospitalares, fiscais de contrato, e participantes de estudos preliminares para reforma, ampliação e construção de EAS. Vou resumir neste post os principais pontos da norma. Recomendo a leitura de ambas resoluções que estão disponíveis através do link baixo: PARTE I PROJETO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE 1- Elaboração de projetos físicos Este capítulo descreve muito bem como devem ser as etapas de um projeto, seja ele de reforma, ampliação ou mesmo de nova construção de EAS. Um projeto precisa ter as seguintes etapas: 1. Estudo preliminar Neste primeiro momento, uma equipe multidiciplinar deve elaborar as necessidades do projeto, como o número de pavimentos, objetivo de cada espaço, atividades e equipamentos. Um bom exemplo é a reforma do sistema de ar-comprimido medicinal: Pode-se começar por um relatório apontando as deficiências do sistema e sugerindo melhorias, baseado nas normas vigentes, e/ou prever uma ampliação do fornecimento para novos pontos de consumo a serem criados. Começa-se então a estudar as possíveis reformas do sistema: instalações elétricas, hidráulicas, arquitetura e normas específicas. É recomendada a contratação de profissional qualificado ou escritório de engenharia e arquitetura especializados para elaboração de o estudo preliminar. 2. Projeto Básico Nesta etapa serão apresentadas plantas baixas, com propostas como local de quadros elétricos, tubulações hidráulicas, fachadas, entre outros. Todas as informações deverão passar pela avaliação da equipe de projeto do EAS, para que sejam feitas as alterações necessárias. 3. Projeto Executivo Agora temos o projeto necessário para iniciar a obra, com todos os elementos bem detalhados, de modo que não restem dúvidas para a construtora que executará a obra. Muito importante neste ponto é executar a revisão do projeto antes do início da obra, pode ser necessário contratar uma empresa ou profissional para auxiliar, caso o EAS não conte com profissional com a experiência necessária. Espera-se que na revisão sejam observados minuciosamente os todos os elementos do projeto, desde o tipo de cimento ou estaca da fundação, até o tipo da tinta da parede ou revestimento de piso. Atualizado em 2 de julho de 2020.
Comentários sobre a norma ABNT NBR 15920:2011
No dia 4 de outubro de 2011 participei da apresentação da norma ABNT NBR 15920:2011, Dimensionamento Econômico e Ambiental de Condutores Elétricos, e ao me inscrever imaginei que seria uma norma difícil de entender e me surpreendi, pois é uma norma curta e simples. Como se sabe, a norma ABNT NBR 5410 traz diversas tabelas para dimensionamento de condutores elétricos, diversas fórmulas, e a 15920 entra em cena para complementar o projeto adicionando um conceito ambiental. Utilizamos a 5410 para calcular a menor seção do condutor para determinado circuito (custo inicial), e sabemos que se esse condutor, ao ser atravessado pela corrente elétrica, produzirá perdas Joule, calor, pois como todo condutor, existe uma resistividade (Ohms/m) (custo operacional), que terá parcela no consumo de energia na conta elétrica do estabelecimento. Logo, o custo total deste circuito será o custo inicial (instalação dos condutores) mais o custo operacional (potência consumida pelos condutores durante sua vida útil). Figura: Custo x Diâmetro da seção do condutor O gráfico acima, extraído do livreto que explica a norma, mostra que enquanto o custo inicial aumenta, o custo operacional diminui, e a soma desses dois é o custo total. Podemos ver a existência de um “ponto ótimo” (valor mínimo) na curva de custo total, e é exatamente este ponto que esta norma propõe para o dimensionamento econômico e ambiental, pois produzirá menos perdas Joule. Faça o download desta Resolução Quero receber por e-mail esta resolução! Seu Nome Seu Email Existe um software que realiza os cálculos de diâmetro que constam na norma disponível em Leonardo-energy Brasil. No futuro próximo, os conceitos desta norma nortearão os projetos elétricos (eficientes). Fontes: ProCOBRE Leonardo-energy Brasil ABNT
Hospitalar 2011 e VII CBEClin
Hoje inicia-se a Hospitalar 2011, juntamente com o VII Congresso Brasileiro de Engenharia Clínica. Um excelente espaço para troca de experiências e vasta aquisição de conhecimento técnico. A feira vai de 24 a 27 de maio, com entrada gratuita, maiores informações em www.hospitalar.com. O Congresso ocorre simultaneamente à feira com palestras apresentadas pelas maiores autoridades brasileiras e convidados internacionais. Confira a programação em www.cbeclin.com.br. Ao final do Congresso tecerei meus comentários.

