Artigos – Página: 7 – Bruno Roma

Bruno Roma

Calibração de Equipamentos Médico-Hospitalares – Workshop Homologação de Fornecedores REMESP

Na última sexta-feira, 29 de julho, aconteceu o Workshop Homologação de Fornecedores de Serviços de Calibração para a Área da Saúde – Boas Práticas de Contratação, na sede da Rede Metrológica do Estado de São Paulo (REMESP). Sr. Celso Scaranello, Presidente da REMESP, e Sra. Elisângela Cristina Oliveira, especialista em licitações da LRM Metrologia, foram os palestrantes do evento, e conseguiram compartilhar conhecimento e experiências para entendermos os principais desafios para a contratação de fornecedores de serviços de calibração. Vou resumir neste artigo alguns dos principais pontos discutidos no workshop, e caso você queira se aprofundar no assunto, recomendo uma visita ao site da REMESP, especialmente na página de treinamentos, ou então entrar em contato diretamente com a secretaria para maiores informações. Por que você contrata serviços de calibração para seus equipamentos médicos? Por mais que a primeira coisa que venha a mente seja: “Para atender auditoria de qualidade ONA ou Joint Commission”, no fundo nós sabemos que a razão pela qual fazemos a calibração dos equipamentos é para garantir a segurança do paciente. Por isso é muito importante fazer uma avaliação criteriosa da empresa que irá prestar esse serviço. É necessário: Verificar a capacidade técnica dos recursos humanos que executam os serviços Certamente uma das partes mais importantes da execução do serviço. Sem conhecimento técnico não é possível executar um bom serviço. Verificar a origem dos instrumentos e padrões utilizados Há empresas trabalhando com equipamento roubado, fiquemos atentos! Verificar as instalações físicas Há empresas sem condições físicas para executar ensaios. Também discutimos a possibilidade de se realizar uma visita virtual, economiza-se tempo e dinheiro. Verificar as normas utilizadas como base para o serviço. Não há necessidade de conhecer a fundo as normas, mas em uma tomada de preços, se duas empresas respondem que realizarão o mesmo serviço baseado em normas diferentes, é necessário investigar qual delas está correta. Verificar a cadeia de rastreabilidade dos instrumentos e padrões Para certificar se o contratado está atendendo o que foi solicitado. Verificar a integridade das informações contidas nos certificados e relatórios de calibração Dados coletados, instrumento ou padrão, norma, técnico, dados da empresa, entre outros. Periodicidade de Calibração Este ponto deu margem para uma boa discussão, e o primeiro ponto é: quem deve definir a periodicidade da calibração é o profissional que faz a gestão dos equipamentos médico-hospitalares, baseado em evidências, manual do fabricante e normas vigentes. Alguns profissionais menos experientes acabam deixando a tarefa de definição da periodicidade de calibração a cargo da empresa de calibração, porém a particularidade de cada ambiente influencia na definição do intervalo entre as calibrações. Se gostou deste artigo, deixe seu comentário, pois a sua participação é muito importante para a evolução do assunto.

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Por que falar em Gerenciamento de Equipamentos de Saúde?

Veja um parágrafo retirado de um livro de 1998 sobre gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares (referências e download no final do artigo) : “Cabe, portanto, ao responsável pelo grupo, a partir do conhecimento do EAS, de sua infra-estrutura e do parque de equipamentos instalados, estabelecer um sistema de gerenciamento de serviços capaz de garantir a presteza e confiabilidade na execução.”(1998 CALIL) Há mais de 18 anos esse assunto é discutido por diversos profissionais do sistema de saúde brasileiro, e a cada ano ganha novos adeptos e se moderniza. Em outro livro, o Ministério da Saúde, em 2010, definiu o objetivo geral para a Política de Gestão de Tecnologias em Saúde, e com poucas palavras conseguiu sintetizar muito bem o objetivo: “Maximizar os benefícios de saúde a serem obtidos com os recursos disponíveis, assegurando o acesso da população a tecnologias efetivas e seguras, em condições de equidade.” (2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE) Ainda em 2010, ANVISA aprova a RDC 02/2010 que trata do Gerenciamento de Tecnologias em Saúde, com o seguinte objetivo: “Garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade e segurança e, no que couber, desempenho, desde a entrada no estabelecimento de saúde até seu destino final, incluindo o planejamento dos recursos físicos, materiais e humanos, bem como, da capacitação dos profissionais envolvidos no processo de Tecnologias em Saúde.” (2010 ANVISA) Respondendo a pergunta deste artigo: Devemos falar de gerenciamento de equipamentos de saúde pois a segurança do paciente está diretamente associada aos equipamentos, aos procedimentos, aos tratamentos e aos profissionais envolvidos, e o gerenciamento de equipamentos atua em todas essas dimensões. O gerenciamento representa, em muitos casos, economia ou realocação de recursos financeiros, evitando o desgaste e o descarte prematuro de tecnologias, ou mesmo reduzindo a necessidade de equipamentos de reserva, ou locações emergenciais. Outra questão é garantir às equipes médica, de enfermagem, e laboratorial, equipamentos seguros e confiáveis para o tratamento e diagnóstico de pacientes. Que por sua vez converterão em aumento da qualidade do serviço de saúde prestado pelo EAS e da segurança do paciente. E o que deve ser feito para iniciar ou melhorar o Gerenciamento de Equipamentos de Saúde? O primeiro passo é formar uma comissão multidisciplinar para o levantamento de histórico, definição de objetivos, definição dos responsáveis, e definição de um plano para o Gerenciamento com metas, indicadores, acompanhamento e revisão dos processos. E para isso não existe maneira única de fazer, cada estabelecimento terá suas prioridades, particularidades e objetivos que o fará único. Após alguns meses, será possível enxergar os resultados através de diversos indicadores, como indicadores de equipamentos, de pacientes e de recursos humanos envolvidos no serviço de saúde. Certamente é uma tarefa que exige empenho. E empenho costuma ser o sobrenome de todos nós que cuidamos de pessoas, direta ou indiretamente. Se gostou deste artigo, deixe o seu comentário, será muito bem-vindo. Referências: 1. Calil, Saide Jorge. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares, volume 11 / Saide Jorge Calil, Marilda Solon Teixeira. São Paulo : Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania) 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 48 p. – (Série B. Textos Básicos em Saúde) 3. RESOLUÇÃO-RDC Nº 2, DE 25 DE JANEIRO DE 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. DIRETORIA COLEGIADA. Referências nos Arquivos do Blog: 1. B09 2. B08 3. A01 Clique aqui para ter acesso à Biblioteca Virtual do blog. Atenção: Todos os arquivos disponibilizados no blog são públicos, e portanto não há infração à lei de diretos autorais.

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Proibição do uso de termômetros e esfigmomanômetros de mercúrio

Depois de muita discussão sobre esse tema, a ANVISA divulgou no mês passado (junho de 2016) uma consulta pública para proibir a fabricação, importação e a comercialização, assim como o uso em serviços de saúde, dos termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio. Termômetro de mercúrio A consulta foi publicada no dia 20/06/2016, no Diário Oficial da União (DOU), e estará recebendo contribuições no site da ANVISA ou via postal até 25/08/2016. Então se quiser contribuir pró ou contra a decisão de proibição, entre no site da ANVISA e contribua.   Diversas entidades da sociedade e entidades de defesa do meio ambiente lutam há vários anos pela proibição do mercúrio para uso em termômetros e esfigmomanômetros de coluna de mercúrio (aparelho de medir pressão arterial), por expor agentes de saúde e pacientes ao risco de inalação do vapor de mercúrio, que é extremamente tóxico, e pode causar danos ao cérebro, rins e pulmões, e levar a morte. Mesmo que o documento de proibição seja aprovado e publicado ainda em 2016, o texto da Consulta Pública propõe que a proibição entre em vigor apenas em janeiro de 2019. Todo esse tempo é justificável por diversos motivos, dentre eles: Necessidade de estrutura para descarte adequado do resíduo de mercúrio, como locais para descarte, instruções e licenças ambientais. Levantamento dos custos para substituição de equipamentos em serviços de saúde pública. Conscientização de profissionais de saúde. Conscientização da população geral. O que a norma não irá proibir (vide art. 1º §2º): Produtos para pesquisa; Produtos para calibração de instrumentos; E produtos para uso como padrão de referência. Se gostou deste post, deixe seus comentários, serão muito bem vindos. Fontes: ANVISA, Wikipedia.

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Comentários da Minuta de Revisão da RDC 50 de 2002

Para quem não conhece, a RDC 50 de 2002 é uma resolução da diretoria colegiada da ANVISA e trata do planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Ou seja, os requisitos que a estrutura física de um serviço de saúde precisa atender.   Caso queira ler os comentários da RDC 50 de 2002, veja este outro post: Conhecendo a RDC nº50/2002 ANVISA – Parte I Esta revisão tem por objetivo a atualização da resolução face as novas tecnologias e o novo cenário encontrado no atendimento de saúde, e visa a correta infraestrutura para a prestação de serviços de saúde e consequentemente a segurança do paciente. Quando abri a minuta e vi que o PDF tem 96 páginas, olhei para o relógio para ver se eu tinha tempo suficiente para uma leitura completa. Mas para a minha surpresa, na 21ª página encerra-se a minuta, e daí em diante iniciam-se os Anexos. Nos anexos da minuta estão tabelas com diversas informações de obrigatoriedade e requisitos mínimos para os diversos ambientes de um estabelecimento assistencial de saúde (EAS), o que na resolução de 2002 essas tabelas também existem, porém estão no meio do texto, e são contínuas de uma página para outra, o que torna a leitura  complicada. Neste quesito a minuta está melhor organizada. Outro ponto que percebi, fazendo uma comparação rápida, é que na minuta não há indicação específica de normas ABNT que devem ser seguidas, como há na versão de 2002, há apenas a indicação ao final de cada seção de que devem ser seguidas as normas técnicas relativas ao tema. Certamente a minuta está muito melhor organizada e mais moderna do que a versão de 2002, porém menos instrutiva, pois há menos informação em cada seção para orientar quem não está tão habituado com o ambiente de saúde. É importante destacar que a minuta ainda está sendo discutida, e que no dia 17/06/2016 houve um evento organizado pela ANVISA com setores da saúde como as vigilâncias sanitárias, conselhos de classe e entidades representativas de serviços de saúde, para discussão e construção da nova resolução. Se gostou deste post, não esqueça de deixar o seu comentário, ele será muito bem vindo.

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Tecnovigilância: Ressonância Magnética GE tem Quench defeituoso e oferece risco

Conforme informado no alerta de tecnovigilância da ANVISA número 1898, do dia 25 de maio, um estabelecimento informou à GE na data de 21 de fevereiro de 2016, sobre um evento de quench do magneto com subsequente liberação de gás criogênico para dentro da sala do magneto. Certamente passar por um quench deve ser uma das piores experiências para qualquer profissional, mas imagina perceber que o gás criogênico, que deveria estar sendo conduzido em segurança para a parte externa do prédio, ao invés disso, começa a inundar a sala, expulsando o oxigênio do prédio, se a ação da equipe não for rápida, poderá acontecer uma tragédia. Maiores informações, visitem o Portal da ANVISA, e vejam o alerta. Vou deixar um vídeo de quench

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Pessoas Seguras: 8 traços de personalidade para incorporar

Geralmente não nos sentimos seguros com nossas ações no dia-a-dia, principalmente quando estamos enfrentando uma nova situação no trabalho, vida financeira, relacionamento, etc. Os traços que tornam as pessoas verdadeiramente seguras podem ser aprendidos e exercitados por qualquer um. Seguem abaixo os traços percebidos e publicados por Mareo McCracken sobre  pessoas seguras: 1. Assumem ResponsabilidadePessoas seguras não culpam os outros. Não importa o contexto, pessoas seguras entendem que conhecer os sentimentos, emoções e objetivos de cada um é o único caminho para o sucesso. 2. Perseguir o ProgressoPessoas seguras não procuram a perfeição, mas são movidas pela possibilidade de melhoria diária.Para uma pessoa segura, a “pessoa perfeita” é aquela que já sabe quem realmente é e já tem plena confiança de suas capacidades. Contudo, a melhoria diária é uma escolha, bem como uma jornada que nos leva a ser uma pessoa melhor a cada dia. 3. Não fofocam, mas positivamPessoas seguras não falam sobre outras pessoas. Elas falam sobre projetos, viagens, culturas, ideias, planos, objetivos, metas, e aspirações. Eles reconhecem a importância de manterem a mente positiva, ou ao menos neutra. 4. Entendem a força de dizerem “não”Pessoas seguras não prometem além do que é possível entregar. Elas entendem o valor do tempo e do esforço e são conscientes em empenhar-se em assuntos que estão alinhadas com seus objetivos, crenças e paixões. Fazendo isso, podemos dar o nosso melhor todo o tempo. 5. Honram suas mentes e seus corposPessoas seguras sabem que precisam cuidar de si mesmas para fazer e ser o seu melhor.De forma balanceada, incluem na rotina exercícios, relacionamentos, comer bem, educação, trabalho duro, e uma boa noite de sono. 6. Sabem e agem segundo seus “porquês”Pessoas seguras têm um propósito. A razão por de trás de uma ação direciona o entusiasmo para aquela ação. Como resultado eles são animados, dedicados, apaixonados e corajosos. E compartilham suas paixões com os outros. 7. Pedem por ajudaPessoas seguras sabem que realizar tudo sozinho é algo impossível. Elas pedem ajuda com frequência. Pessoas seguras não se sentem ameaçadas quando procuram a ajuda de outras pessoas. Pessoas seguras adoram ajudar, mas elas também adoram ser ajudadas. 8. Ver a falha como um aprendizadoPessoas seguras não veem as falhas como um fim, mas ao invés disso, veem como uma ferramenta de crescimento.  Reconhecem que no caminho para o sucesso existirão tentativas, desafios e obstáculos, mas sabem que perseverança sempre vence no final. Lembre-se, aprender com o outro não significa que você está se tornando um espelho desta pessoa. Ao invés disso, pegue o que for melhor, encontre uma maneira de incorporar na sua rotina, e sempre tenha certeza que suas ações estão alinhadas com os resultados que você busca. Observar e aprender a partir das ações dos outros irá ajudá-lo a aprender mais sobre você, porque esse é o melhor jeito de nos tornarmos o melhor de nós mesmos. Meus comentários:Realmente a busca por melhorar nossas atitudes precisa ser uma atividade diária. Observar e aprender com pessoas que já se desenvolveram antes de nós é o melhor atalho. Tenho procurado me desenvolver alinhado com os pontos acima, mas sobretudo seguindo o item 7. Sozinho, nem o mais inteligente e habilidoso conseguirá ir muito longe na vida, por isso é preciso se conectar com os que estão a sua volta de forma verdadeira, pois o grupo sempre será mais forte do que o indivíduo. Li, traduzi e comentei influenciado pelo post do site INC.com, veja o artigo original.

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Como está o seu machado?

Um dia desses eu estava relembrando minhas passagens profissionais, e em quais momentos eu me sentia feliz e motivado, e em quais momentos eu sentia o oposto, e cheguei a uma conclusão: meu prazer em trabalhar foi desenvolvido antes mesmo do meu primeiro emprego e estava relacionado a produzir conteúdo e absorver conhecimento. Vocês já ouviram a história do jovem lenhador? Vou contá-la brevemente para os que não a conhecem: Em uma grande fazenda havia um lenhador experiente, seu filho havia acabado de ganhar seu primeiro machado, que brilhava de tão novo, e era tão afiado quanto uma espada samurai, o menino ganhou o machado por ter atingido a idade que seu pai julgava adequada. E lá foi o jovem aprender o ofício. A cada nova lição do pai, o jovem cortava mais e mais árvores, aumentando a produção diariamente, até que o pai percebeu que o jovem já não precisava mais de suas aulas. O garoto então começou a cortar árvores sem supervisão, e após alguns dias o jovem percebeu que sua produção estava caindo. Um dia cortou 20 árvores, no dia seguinte 19, e no seguinte trabalhou uma hora a mais e mesmo assim cortou apenas 18 árvores, então ele decidiu ir falar com o pai, lenhador experiente: “Meu pai, eu não entendo o que está acontecendo, estou fazendo tudo como o senhor me ensinou, mas a cada dia que passa corto menos árvores, o que pode estar acontecendo?”, e o pai lhe respondeu “Desde quando você não afia o seu machado?” No nosso cotidiano estamos sempre pressionados a entregar no prazo, iniciar um projeto assim que o outro termina, e ao mesmo tempo que fazemos outros 200 paralelamente, e de repente temos um problema naquele outro projeto que foi impecavelmente entregue a um mês. Esta é a vida da maioria de nós, e quando é que paramos para afiar nosso machado? Antes dos meus 18 anos eu aprendi a construir webpages, e o que eu fazia naquela época era justamente uma dança entre produzir conteúdo e absorver conhecimento, até mesmo porque novas tecnologias para construção de páginas para a internet apareciam a cada dia, e eu sempre colocava em prática o que aprendia. E colhia muitos bons resultados. Minha primeira renda com programação web foi aos 15 anos, quando fiz um script para ser usado em um dos sites da universidade PUC. Quando digo absorver conhecimento, não estou relacionando a apenas aprender algo novo, mas também a ver novas tendências, conversar com pessoas diferentes, discutir problemas que não são seus e nem são da sua empresa, discutir pontos de vista diferentes e compreendê-los em sua totalidade, mesmo que totalmente contrários às suas crenças. Eu sinto que a produção no trabalho começa a cair quando estamos olhando para nossas tarefas com as mesmas ferramentas velhas e desgastadas. É preciso parar para absorver e conhecer novas ferramentas, limpar algumas outras e descartar aquelas que não precisamos mais. É preciso estimular as equipes a afiarem seus machados, principalmente quando não estamos produzindo como gostaríamos, ou quando nos sentimos desmotivados. A absorção de conhecimento pode ser o momento para a injeção de novas ideias e motivação para mais uma temporada produzindo conteúdo e cortando árvores com precisão e felicidade. Se chegou até aqui e gostou do texto, ajude-me a fazê-lo alcançar mais pessoas  Compartilhando-o em sua rede. Obrigado.

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Business Model Generation – Resenha do livro

Com a resenha do livro Business Model Generation, inicio a uma série de resenhas de livros relacionados a negócios, marketing, vendas que venho lendo religiosamente. Pois bem, fui apresentado a este livro durante treinamento de Project Model Canvas, do Professor Finocchio em outubro de 2014, com o objetivo de buscarmos inspiração para novos modelos de negócios, e como exemplo citou o caso da Nespresso. Fiquei muito interessado e semanas depois comprei o livro. Com o livro em mãos, você percebe que não é um livro comum, a começar pelo formato, que é mais largo e difícil de segurar, no começo até me incomodava um pouco, mas depois acabei me acostumando e entendendo que até no formato houve inovação. No início do livro é possível perceber porque o subtítulo é Inovação em Modelos de Negócios, pois o próprio livro foi escrito de maneira inovadora, com a contribuição de cerca de 500 pessoas espalhadas pelo mundo. E não se trata de um livro do século passado, cheio de fórmulas, cálculos e planilhas para a construção de um modelo de negócio, mas trás diversas imagens e o Business Model Canvas, que é simplesmente inovador em transformar o modelo de negócio tradicional em uma ferramenta visual, na qual qualquer pessoa consegue entender e interagir em todos os itens de construção do Modelo de Negócio. Um conteúdo que gostei muito são os exemplos de modelos de negócios. São exemplos de empresas como Apple, Nintendo, Microsoft, Skype, Nestle, e tantas outras que realmente inovaram seus negócios, e conseguiram entregar muito mais do que um produto novo, mas conseguiram entregar ao mercado um valor que antes não existia. O autor Alexander Osterwalder dividiu o Canvas da seguinte forma: Não vou explicar como cada item interage com os outros, ou como deve ser preenchido, pois acredito que durante a leitura do livro, você irá compreender profundamente estes tópicos. Uma questão bastante interessante ressaltada no livro, é que, para um único negócio, é possível desenvolver diversos modelos, de modo a visualizar maneiras diferentes de entregar ou produzir valor, e quem dirá qual é o melhor modelo certamente será o mercado, foi mais ou menos o que aconteceu com o caso da Nespresso, explicado no livro. Todos esses conceitos e exemplos realmente mudaram a minha maneira de interagir com negócios, ou seja, como nós podemos inovar o que fazemos, como nós podemos entregar valor aos clientes de uma maneira que eles nunca experimentaram. Como inovar não é uma atitude natural do ser humano, muitas vezes haverão barreiras que deverão ser transpostas, ou convencidas. Por fim, deixo uma palestra de Marcelo Salim, que fala de Inovação e Business Model Generation Deixe seu comentário.

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Checklists em Hospitais: Salvam Vidas ou Não?

A revista Nature.com publicou no dia 28 de julho de 2015, a seguinte matéria: “Hospital checklists are meant to save lives — so why do they often fail?”, tradução: Checklists hospitalares são destinadas a salvar vidas – então por que elas muitas vezes falham? (veja o link no final do post). Antes de ler a matéria, também recomendo ver a palestra do Dr Atul Gawande: Como Curamos a Medicina? Que trata do mesmo tema. A grande discussão não envolve apenas as vantagens que um checklist traz, mas o quanto as pessoas estão envolvidas neste processo, que vai desde a elaboração dos itens que serão checados, passa pelo uso da ferramenta por todos os envolvidos, não só da equipe médica, até as discussões que levarão à reformulações e aprimoramentos do checklist. Realmente, é preciso olhar para as pessoas envolvidas no processo e fazer com que se sintam co-criadoras, e motivadas a utilizar e melhorar diariamente a ferramenta. Mostrar que cada indivíduo tem parcela fundamental na segurança do paciente e no desenvolvimento das ferramentas que garantirão ao paciente a segurança necessária. Link para o texto da Nature.com: http://www.nature.com/news/hospital-checklists-are-meant-to-save-lives-so-why-do-they-often-fail-1.18057?WT.mc_id=TWT_NatureNews

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